O Brasil é o segundo principal alvo de criminosos digitais para o roubo de informações bancárias. A informação é do relatório “Lucrando com as informações digitais”, divulgado pela empresa especializada em segurança digital Trend Micro, referente ao ano de 2013. O país só ficou atrás dos EUA nos números anuais.
Roubo de informações bancárias também é o alvo no mobile
No balanço trimestral, o Brasil caiu
para a terceira posição entre os meses de outubro e dezembro, sendo
ultrapassado pelo Japão. No país, houve aumento no uso de arquivos da
extensão “.CPL” e itens maliciosos de controle de painel. Geralmente
esses malwares ficam dentro de arquivos “.RTF”, que são anexados em
e-mails de SPAM, segundo a Trend Micro.
De acordo com o CTO da empresa, Raimund Genes, 2013 “englobou
significativas falhas de segurança, aumento de malware e ameaças a
dispositivos móveis que impactaram pessoas de todo tipo, em todo o
mundo”. Os dados do relatório revelaram ainda que do quarto
trimestre de 2012 para o quarto trimestre de 2013, o número de vírus
voltados para o roubo de informações bancárias mais que dobrou.
“Agora, consumidores e empresas
devem, da mesma forma, serem diligentes em compreender suas
vulnerabilidades e a partir de uma perspectiva de segurança, ver o que
pode ser feito para proteger melhor dados pessoais e oferecer melhores
defesas relacionadas ao comprometimento da privacidade”, acrescentou Genes.
Apesar dos números serem referentes ao
ano que terminou, o executivo lembra que eles devem ser levados em
consideração para o futuro. “Enquanto este relatório detalha o
cenário de ameaças de 2013, ele mais importantemente explica como essas
ameaças continuarão a evoluir e o que deve ser feito para atenuar seus
impactos negativos”, finalizou o CTO da Trend Micro.
As ameaças móveis também cresceram. Em 2013, o número de sites de phishing aumentou
38% em relação ao ano anterior. As plataformas Android e iOS foram as
mais afetadas. Na primeira, a quantidade de aplicativos maliciosos e de
alto risco atingiu a marca de 1,4 milhão. O foco no mobile também é o
roubo de informações financeiras, informa o relatório.