Um desses pesquisadores compilou as imagens mais interessantes desse experimento, para revelar o que acontece dentro de nossas bocas quando beijamos alguém, bem como o funcionamento de todo o nosso corpo durante a relação íntima. Caso queira vê-lo, esteja avisado: o vídeo contém imagens que podem ser consideradas inadequadas e perturbadoras.
O vídeo revela o que especialistas descrevem como “a primeira vez que um beijo e uma relação íntima foram capturados em vídeo na ressonância magnética”. Ele foi gravado utilizando uma força de campo Tesla de 3,0 – uma escala que determina o quão forte os ímãs no scanner estão, variando de 0,2 a 7,0.
O objetivo do estudo era descobrir se imagens de órgãos genitais masculinos e femininos durante o coito eram viáveis na ressonância magnética. Eles também queriam saber se as “ideias antigas e atuais sobre a anatomia durante a relação íntima e durante a excitação feminina foram baseadas em suposições ou em fatos”. Em particular, eles queriam provar as reivindicações feitas pelo especialista Robert Latou Dickinson, em 1933, de que o órgão masculino formava um “S” dentro de uma mulher durante o coito. Eles também estudaram as alegações de que o volume do útero aumentaria durante a excitação, como proposto por William Master e Virginia Johnson em 1964.
Como resultado de sua pesquisa, a equipe concluiu: “O que começou como curiosidade artística e científica, terminou como um grande estudo realizado. Nós mostramos que imagens de ressonância magnética da resposta feminina e os órgãos genitais masculinos e femininos durante o coito são viáveis e bonitas; que o órgão masculino durante a relação na “posição de missionário” tem a forma de um bumerangue e não de um S como desenhada por Dickinson e que, em contraste com as descobertas de Masters e Johnson, não havia evidência de um aumento do volume do útero durante a excitação da mulher”.
Um ano depois, a equipe ganhou um Prêmio Ig Nobel.