Quando ficção, superstição e folclore se entranham com tanta força em nossa cultura e no nosso dia a dia, fica difícil não perceber que o brasileiro realmente leva suas lendas urbanas a sério. Do Sul ao Norte do país, há relatos assustadores e histórias macabras que mexem com a nossa cabeça, ao mesmo tempo que nos fazem pensar se tais eventos realmente aconteceram. Podem ser mentira…mas também podem ser verdade.
Foi ao pensar isso que o Internauta decidiu fazer uma lista das lendas urbanas mais entranhadas no Brasil, das quais muita gente acredita de verdade. Sejam verdade ou mentira, as lendas urbanas em si são fascinantes e conhecê-las vale muito a pena. Vamos lá:
O OPALA PRETO
Ao que parece, existem algumas versões bem distintas da lenda do Opala Preto. A mais popular delas conta a história de Ubiratã Carlos de Jesus Chavez, um bandido notório do Rio de Janeiro na década de 70. Ele teria usado um Opala em uma fuga e, ao entrar em um túnel, bateu o carro e não sobreviveu. A lenda conta que esse Opala, dirigido pelo espírito do bandido cheio de sede de sangue, persegue carros que atravessam o túnel pela madrugada com o intuito de matar pessoas da mesma forma que ele morreu.
A LOIRA DO BANHEIRO
Na realidade, essa lenda urbana é uma adaptação de outra existente nos EUA e Inglaterra, da Bloody Mary (espírito da rainha inglesa que assassinou diversas pessoas há centenas de anos). De acordo com a lenda da loira do banheiro, para que alguém pudesse vê-la, só precisaria dar a descarga três vezes, bater na porta mais três vezes e chamá-la. É uma boa forma de assustar seus amiguinhos que estiverem no banheiro.
O ARRANCA-LÍNGUAS
Essa lenda urbana é conhecida no estado de Goiás e na região do Rio Araguaia. Conta-se que uma criatura, parecida com um gorila (porém ainda maior), se alimenta apenas de línguas. Não importa de qual animal, ele arranca a língua da vítima e a come. Ele supostamente costuma atacar suas vítimas depois da meia-noite, torcendo seus pescoços primeiro e, após isso, retira suas línguas.
PROCISSÃO DAS ALMAS
Conta a lenda que uma velha que vivia sozinha passava boa parte do tempo olhando a rua pela janela, até que um dia avistou uma procissão passando, com pessoas com roupas largas e brancas, com velas nas mãos. A velha sabia que não era dia de procissão e não reconhecia ninguém que ali estava.
Uma dessas pessoas foi até a velha e entregou uma vela, pedindo que a guardasse, pois voltaria para pegá-la no dia seguinte. A velha fez como pedido e foi dormir. No outro dia, ao acordar, viu que no lugar da vela estava apenas o osso de uma pessoa adulta e de uma criança.
O CHUPA-CABRA
A lenda urbana do chupa-cabra se originou após sistemáticos ataques misteriosos a animais em várias regiões tropicais das Américas, como Flórida, Porto Rico, sul do México e, claro, Brasil.
Nos anos 90, há relatos verídicos de corpos de cabras encontrados com dentadas no pescoço. Mas o que mais preocupava os investigadores desses casos era a total ausência de sangue nos animais. Até hoje, não temos como explicar o que ocorreu, ou que tipo de criatura poderia ter feito essas coisas.
O VELHO DO SACO
A lenda conta que um velho com um saco pegaria qualquer criança que estivesse sem nenhum adulto por perto. Em algumas versões da lenda, o velho levava as crianças para sua casa e fazia sabonetes e botões com eles. Em outras versões, o velho era na verdade um cigano. A lenda sempre foi usada por pais para amedrontar as crianças e fazê-las serem obedientes, para que o velho do saco não as levasse embora.
E você, já ouviu quais lendas urbanas de onde você mora? Compartilhe sua história comentando abaixo.
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